Algumas coisas acontecem e não há nada que possamos fazer sobre elas. Simplesmente acontecem. Eu chamo de coisas da vida, ou melhor, de micos da vida. Um exemplo do que falo é quando alguém da um tchauzinho na rua e você responde, sem perceber que o gesto era para outra pessoa. Outro é quando você está andando numa boa e, de repente, sem motivo aparente, cai de bunda no chão. Pois é, foi desse segundo mico da vida que me vitimou hoje.
A manhã estava fria, gostosa para andar e lá fui eu caminhando para o trabalho. Acontece que alguém instalou uma rampinhas nas esquinas da paulista, chamam de acessibilidade. Na verdade é uma coisa ótima e necessária, porém, eu me embananei quando parei em cima de uma. Foi ridículo. Tava andando rápido e dei uma brecada para esperar o farol abrir, mas não percebi que, enquanto um dos meus pés ficava sobre a guia, na altura normal, o outro pisou na lateral da rampinha, que é bem inclinada. Resultado: monte de banha no chão. Pelo menos deu pra descobrir que eu não quico, amorteço na queda!
Mas tenho que admitir, a vida passou em câmera lenta por alguns instantes. Pareceu que meu corpo ficou sentado no meio fio por meio século enquanto eu tentava decidir o que fazer: chorar, rir, reclamar de dor, reclamar da vida... Em suma, eu queria desaparecer! Mas isso é impossível, principalmente para alguém do meu tamanho. Não teve o que fazer, tive que levantar, encarar as pessoas que me olhavam com cara meio de espanto meio de quem pergunta “você tem um cromossomo a menos?” e seguir com a vida. O problema é que tava difícil seguir para qualquer lugar. Minhas nádegas doíam, e como doíam. Não desejo isso pra ninguém. Tá, para algumas pessoas talvez... Enfim, foi o maior martírio conseguir chegar ao trabalho e muito pior ainda passar a manhã toda com a parte dolorida apoiada na cadeira, recebendo todo o meu peso. Foi uma manhã tão difícil que comi uma ameixa extra na hora do lanche, pra me consolar...
Eu já caí assim, e impressionantemente, isso sempre me acontece perto de algum bar cheio de bebum.
ResponderExcluirSó que o pior foi passar a manhã toda com a bunda suja de terra e NINGUEM me contar.
=(
Eu já caí assim muitas vezes, claro que na maioria delas em lugares públicos. Algumas vezes eu dei gargalhadas e com isso perdi as forças para levantar, quase precisand de guindaste. Outras eu fiquei p da vida, porque foi por conta de irregularidades na calçada, ou algo assim... E isso aconteceu quando eu era magra, quando eu era cheinha, quando eu era obesa mórbida, imagine com 140kg caída no chão com as mãos esticadas dizendo 'ei vocÊS (no plural, claro) aí, me ajudem'...rs
ResponderExcluirO pior de tudo é machucar, sem dúvida. Graças a Deus você sentiu dor, mas não houve lesão maior.
Desculpe, de novo ri muiiiito ao ler o post anterior, como assim o prato da Páscoa na casa dos seus pais foi o coelho? Não resisti.
Aliás, eu AMO o seu blog e a sua forma de escrever, eu vejo cada cena, já falei isso né?
Beijocas, tudo de bom!
Eu também vivo caindo, mas nem ligo para o povo que olha!
ResponderExcluirEu adoro saber dos micos alheios pq vejo que não sou a única atrapalhada da face da Terra kkkkk
ResponderExcluirbjo
Olá amiga, criei um blog hoje pra ver se finalmente consigo eliminar os kg a mais da minha vida.
ResponderExcluirJá estou te seguindo e espero poder contar com tua força.
bjs
diariodeemagrecimentodadani.blogspot.com