quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Feliz aniversário! Mas some com esse negócio daqui.

Oba oba, festinha no escritório. Aniversário do meu amigo do setor financeiro. Até comprei um presente!! Em dia de festa, a atmosfera no ambiente de trabalho fica modificada. As pessoas dão mais risadas, falam mais bobagens, distribuem mais abraços... Até pra quem não ta fazendo aniversário. Conforme se aproxima das 4 e meia, todo mundo começa a se dirigir para a sala de reuniões, onde normalmente tem uma bela mesa com refrigerantes e... bolo. Merda. Foi o que pensei quando entrei na sala e me dei conta de que tinha esquecido completamente do bolo! Tive o dia todo para inventar uma desculpa e não usei uma grama sequer da minha massa cinzenta para me preparar praquela situação.

Não sei se o problema ainda tinha alguma solução, mas eu travei. A única coisa em que consegui pensar foi sentar o mais longe possível daquele cubo branco fofo, decorado com morangos e espetado com uma série de velas. Antes que os lugares se acabassem, corri para a ponta oposta da mesa e me afundei na cadeira. Não posso dizer com certeza, mas acho que minha mente atordoada estava pensando em se esconder em baixo da mesa caso a situação fugisse do controle. Obviamente, não ia dar certo.

Pô, puta preconceito. Parece que a pessoa gorda é aquela que deve sentar do lado do bolo, se senta na outra ponta da mesa todo mundo fica olhando. E, quando saiu o primeiro pedaço, ele foi passando de mão em mão até chegar... na minha. E, na minha infeliz posição privilegiada que escolhi, não podia passar a diante, se não o prato ia começar a voltar! Como se não bastasse, todos continuavam olhando pra mim! Peguei a menor porção que consegui, com meu garfo, coloquei na boca e comecei a mastigar. Meu plano era o seguinte, ficar mastigando, eternamente se fosse preciso, para não ter que comer mais.

Um tempo depois, os olhares alheios se voltaram para seus próprios pedaços de bolo, um alívio, mas eu ainda tinha todo o resto do meu pedaço para fazer desaparecer. Por sorte, do meu lado, estava o seu Antônio, um velinho da contabilidade e, quando ele não estava olhando (não duvido que estivesse tirando uma soneca) troquei nossos pratos. O velho não entendeu como seu pedaço de bolo ressurgiu das cinzas, mas pareceu bem contente com o fato. E eu, eu me pirulitei de lá, antes que alguém viesse com a ideia de me dar mais um pedaço.

5 comentários:

  1. Vim retribuir sua visita no meu blog...
    Heheh fiquei imaginando a cena, muito boa. Acho que eu teria devorado a fatia inteira.
    Já estou te seguindo!
    Bjus

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  2. Olá! Adorei suas histórias, fiquei imaginando a cara do seu Antônio. Eu não resisito quando a fatia de bolo vem parar em minhas mãos. Ri muito do seu sonho tbm, é só Freud mesmo para expicar. Tbm briguei com meu jornal. Agora me resta as notícias pela internet Aff, mas briguei ta brigado.
    Tô te seguindo.
    Bjks

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  3. ola queridato aqui rindo alias me acabando de rir to imaginando o sei antonio ver o bolo dele resurgir ...adoreiii
    bjkas♥♥

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  4. fizeste me rir... que situação... :) as tentações sempre a perseguir uma pessoa...

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